sábado, julho 23, 2005

Mistérios da meia-noite

Dois pneus do Gol furados em menos de 5 horas, ambos na garagem do prédio.

Coincidência macabra ou vizinho raivoso?
Amanhã vou acordar o prédio com I Like to Move It, a música da rave de Madagascar, a todo volume. Isso se eu conseguir acordar antes, lógico.

quarta-feira, julho 20, 2005

Alarme falso

Cheguei a me animar ante a perspectiva de narrar em tempo real a primeira sessão de barulheira de obra de algum apartamento vizinho de manhã cedo. Ia chamar a Maria Paula pra comentar e tudo. Até botei meu robe de chambre para reclamar, caso ficasse insuportável. Seria uma experiência e tanto.

Mas foram só umas 4 batidas e depois parou.
E, pensando bem, já eram 9h45.

sábado, julho 16, 2005

Garota de Ipanema

Bete, a faxineira, que também é filha de Deus, saiu hoje de férias rumo ao Rio de Janeiro. Não sabe se serão 20 ou 30 dias, e nem um bilhetinho de despedida. Acho que me apeguei.

Constatações:
- Bete não gosta de Perfex. Depois que aprendi a secá-los esticados, nunca tive um Perfex fedorento, mas Bete sempre tenta sumir com eles quando vem aqui
- Bete acha que as calças do Rodrigo ficariam melhor em mim e vice-versa. Estou tentando achar um modo de encarar isso como um elogio, mas ainda não consegui
- Bete não come. Já perguntei o que ela queria, já disse que podia pegar o que quisesse, mas ela sempre diz "eu me viro!". Se o Brodt passasse por aqui, diria que ela se alimenta de luz
- Bete acredita que "quem tem um, não tem nenhum". Ou apenas usou a frase para atenuar o fato de que a minha vassoura roxa com cabo retrátil não limpa nada e tentar me convencer a comprar outra

Abatida com a perspectiva de um mês sem Bete, derramei meia panela de sopa no fogão recém-polido.

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terça-feira, julho 12, 2005

Haydée reflete


Eu derrubo um prendedor de roupa janela abaixo quase sempre que estendo roupa janela afora. Também quase sempre esqueço de buscá-lo de volta. Ontem derrubei, esqueci, lembrei mais tarde, peguei e, já de volta, vi que o prendedor resgatado não era dos meus.

Pensei em:
a) largar como quem não quer nada o prendedor perdido pela janela
b) ficar com ele só um pouquinho, enquanto eu não compro um pacote novo
c) sair perguntando se alguém perdeu ou deixar com a síndica
d) adotar o prendedor perdido, pois ele ficará mais feliz convivendo com outros da mesma espécie do que esquecido no chão frio da garagem

sábado, julho 09, 2005

Navegar é preciso

Cruzem os dedos.
Em breve partiremos para a grande missão"Furando a Parede da Área de Serviço para Fixar a Enxuta - Versão Sem Cortes nem Planta das Instalações Hidráulicas".

Contando apenas com instinto, coragem e vontade de vencer.

E a aguardada colaboração do meu irmão arquiteto, que prometeu calcular, conforme coordenadas enviadas por e-mail, "a porcentagem da possibilidade do teu apartemento e o do vizinho de baixo serem alagados... hehehe".

Antes, uma boa noite de sono.

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Atualização: Segunda, Julho 11, 2005
Missão abortada por desavergonhada falta de disposição.

terça-feira, julho 05, 2005

Unhééééé

Como adepta convicta do lençol térmico e com um marido que tem quase fobia por eletricidade, achei que passaria um inverno como o pequenino grão de areia que amava a estrela, ela no céu, ele no mar.

Mas tudo na vida é negociável e determinamos que eu posso usar o lençol, desde que não apenas desligue como tire da tomada antes que ele venha deitar. Procedimento verificado todas as noites com rigorosa inspeção.

Mesmo assim ele não se deu por vencido. Com o intuito explícito de me dissuadir, inventou uma daquelas pequenas coisas que fazem um dia inteiro valer a pena: deita no meu lado da cama e se transforma em lençol térmico de orelha. Sempre funciona.

domingo, julho 03, 2005

A vida nunca pára de surpreender


Sexta teve janta completa (e gostosa) sem adição de nenhum ingrediente pronto ou semipronto.

Hoje teve arrumação na casa porque amanhã vem a faxineira.