sábado, outubro 29, 2005

utilidade pública

Sebastião Ribeiro pede ajuda aos leitores de Mulher do Lar. Por favor, contribuam, porque eu obviamente não saberia o que fazer - e certamente passarei por isso um dia.

"Há mais de uma semana, um peixe apodreceu na minha geladeira. O câncer foi extirpado, mas o cheiro permanece, contaminando todo e qualquer alimento posto a gelar. Pelamordedeus: que fazer? Em tempo: já tentei café. Não está adiantando muito."

PS: não deixem de contribuir também com a dúvida do post abaixo! Hoje esse blog tá precisando de vocês.

flores em você (não resisti)

Ganhar uma linda orquídea do Rodrigo de aniversário provocou em mim sentimentos conflitantes. Ela é linda e me deixou emocionada, mas é também a primeira coisa viva e dependente de cuidados dentro do meu apartamento (considero que o sucesso em manter um cactus ainda não me dá segurança para um segundo passo).

Apelo ao Google para tentar descobrir os cuidados básicos e me deparo com isso: "Quando você comprar uma orquídea, já plantada há um certo tempo, muitas vezes coberta de musgo, pode estar levando para casa, como brinde, as seguintes dores de cabeça: lesmas, caracóis, tatuzinhos, nematóides; cochonilhas em raízes, folhas e pseudo-bulbos~fungos e/ou bactérias." O QUÊÊÊ?!! Pára tudo!

Respirei fundo, segurei na mão de Deus e fui examinar o vaso. Acho que estamos livres dos bichinhos nojentos. Quanto às cochonilhas, não posso ter certeza porque não tive nem coragem de descobrir o que são.

Como não pretendo virar uma criadora de orquídeas profissional, identificando espécies, replantando, comprando adubo, etc, escolhi a orientação mais conveniente: poucas horas de luz por dia e solo moderadamente úmido. Será que vai dar certo? A imagem de Carrie, do Sex and The City, botando fora um vaso com uma planta quase petrificada não sai da minha cabeça.

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Em tempo: Clarissa Barreto resolveu assumir sua vocação blogueira. Já afirmei em algum lugar que ela é o tijolinho da minha construção, mas isso não diz muito sobre o texto, o talento, o humor. Passem e confiram.

sábado, outubro 22, 2005

Almocinho de mãe

Já estava querendo fazer um bolo de carne quando uma receita caiu em minhas mãos ontem, no verso de um pacote de sopa de cebola, em pleno Zaffari. Comprei os ingredientes na hora e hoje botei em prática. Com um arroz e salada, me senti "A" dona de casa. É fácil e ficou ótima, mas a da minha mãe é melhor.

Para a massa:
500 g de carne moída
1 pacote de sopa de cebola
3 colheres de leite

Para o recheio:
200 g de mussarela picada
200 g de presunto picado
2 ovos cozidos picados
(há infinitas possibilidades para variar o recheio. pensei em cogumelos e provolone. na receita original sugeriam azeitona preta, mas não curto muito)

Modo de fazer:
- Misturar os ingredientes da massa e abrir sobre filme plástico, formando um retângulo de aproximadamente 20 x 30 cm. Misturar os ingredientes do recheio e colocar sobre a massa. - Fechar como se fosse um rocambole (essa parte é meio difícil, parece que vai dar errado, mas com fé e perseverança dá certo).
- Pré-aquecer o forno a 180º. Colocar sobre uma assadeira untada, cobrir com papel-alumínio e assar por 20 minutos. Retirar o papel-alumínio e assar por mais 15 minutos.
- Com acompanhamentos, serve quatro pessoas

sexta-feira, outubro 21, 2005

erro de comunicação

Descobri, depois de oito meses, que estávamos botando o lixo seco na rua depois que a coleta passava. Sinto-me ecologicamente frustrada.

segunda-feira, outubro 17, 2005

divertido e útil

Dica do Träsel, o melhor partido à solta na cidade: gourmet, chique, intelectual, dono de ótimo humor e praticante do desapego. O fato é que nesse site (não se intimidem pelo layout) a gente marca os ingredientes que tem em casa e sai uma lista de receitas possíveis.

Tudo bem que ali até cafezinho é considerado receita, mas descobri que com o quase vácuo presente nas minhas prateleiras eu posso fazer 10 pratos! Da próxima vez, nada de pizza. Vou atacar de tomato concassee, pasta with cheese sauce ou cheese and onion on toast.

Herança

A minha avó Lúcia era uma figura. Uma vez, perguntada se tinha um neto preferido entre os seis, correu na mesma hora pra abraçar meu primo mais velho, o Dado. Mas eu era a bonecrinha da vó (oquei, acho que minha prima Póia também era).

Ela fazia a melhor batata frita do mundo e nos deixava comer na frente da TV - antes do almoço. De lanche, picava laranja e enchia de açúcar. Sem falar na inesquecível polenta cortada com fio de linha.

A vó Lúcia tinha uma turma do chá, que se reunia uma vez por semana. Eram oito senhoras. Para abrigar todas, mandou fazer mais duas cadeiras no conjunto da sala de jantar, projetado para seis pessoas. Reza a lenda que ela explicava isso para todas as pessoas que a visitavam, toda santa vez.

Hoje a mesa e as oito cadeiras estão na minha casa. Meu irmão, que tinha herdado os móveis quando casou, me repassou com a condição de conservar todas as cadeiras e contar a história para todas as pessoas que me visitassem. Agora que já contei, tratem de aparecer, porque em mesa de Langer sempre cabe mais um.

terça-feira, outubro 11, 2005

Passe suas roupas sem precisar tirar do cabide!

Quando eu ganhar na Mega-Sena, depois de dar a volta ao mundo, montar uma revista e empregar os amigos e distribuir uma grana pra família, eu vou fazer compras na Polishop. Eles vendem a solução para todos os nossos problemas por apenas 5 vezes de R$ xxx,95 (e você ganha o certificado de garantia)!

Meu preferido é o do My Little Steamer (foto), cujo texto de divulgação é uma pérola: "Passe suas roupas direto no cabide, com o vaporizador My Little Steamer! E não perca mais tempo passando duas, três vezes a mesma roupa! Guarde as roupas e passe com My Little Steamer só quando for usá-las! Assim você vai causar sempre uma "boa impressão", independente do seu estilo. Suas camisas e blusas impecavelmente passadas! My Little Steamer tem formato especial para desamassar roupas! É leve e prático de usar. E não escorrega da sua mão!" (o que seria desse redator sem o ponto de exclamação??)

Não pensem que só o blog foi abandonado nas últimas semanas. Vou procurar mais um pouco pra ver se a Polishop não tem nenhum arrumador de casa automático, tipo um furacãozinho que passe pelos cômodos deixando tudo limpo e no lugar. E que não necessite prática nem habilidade pra usar!!!!