julio

Ele é tudo em termos de tudo. E ainda fez um post em minha homenagem relatando as agruras pelas quais os donos de casa modernos precisam passar pra poder comprar um simples pacote de queijo fatiado em Miami. Desculpe, eu tenho amigo chique. E a gente, em Porto Alegre, é feliz e não sabe.

luto

Um minuto de silêncio pela morte de Nédio Brandellero, o inventor do lençol térmico.
Não sei o que seria de mim sem ele. Especialmente neste inverno.

Cortesia da Mirella.

concorrência!

Tem gente que apenas concebe utensílios bizarros para a casa, tem gente que faz. As jovens acima apresentam a bota-esfregão e a sandaliesponja (inventei), que prometem facilitar a limpeza da casa, na Feira do Jovem Empreendedor Joseense, de São José dos Campos (SP).

Não comprarei (faltou design, uma pitada de glamour), mas dou a maior força.

Mais informações e fotos aqui.

gata, você faz meu tipo II

A luminária acima apareceu em uma revista e me deixou obcecada. Mas aparentemente não está à venda no Brasil. Procurei, mandei email para o fabricante e fui ignorada. Mas não a esqueço. Se alguém encontrar, viva ou morta, traga para mim. Gratifica-se.

mulher de verdade

Simone tortura a massa do nhoque cheia de vontade

Tenho brincado muito sobre minhas inaptidões domésticas, naquele tom auto-depreciativo-orgulhoso. Mas a verdade é que admiro muito as mulheres para quem cuidar da casa é algo natural. Não as que se sacrificam e vivem a reclamar da dupla jornada, da dor nas costas, do marido que não ajuda. Falo daquelas que se divertem.

A minha amiga Simone Lazzari chega aqui em casa com um isopor com todos os apetrechos e ingredientes necessários para jantares com entrada, prato principal e sobremesa. Cozinha, serve, limpa e organiza tudo dando risada. E se na semana que vem a gente chama de novo, lá vai ela calcular as quantidades (a gringa não desperdiça jamais) e planejar tudo impecavelmente. A Simone não compra torta de sorvete. Faz igualzinha, ou melhor.

Ela não cogita a idéia de ter uma faxineira. Planta temperos na horta e sabe pintar parede.

A Simone ainda não tem um lar pra chamar de seu. Até lá (e espero que depois também), ela pode brincar de casinha na minha casa o quanto quiser. E é por essas e por outras que a vida é tão bonita às vezes.

uma coisa de cada vez

Em pleno surto de proatividade, eu não só lavei louça preventivamente para não acumular como troquei uma lâmpada da sala. Cheia de pique, resolvi reinstalar o decodificador da NET, mas não funcionou. Desconfio que tenha que inverter a posição dos dois cabos. Mas daí bateu uma preguiça...

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ATUALIZANDO: troquei as posições dos cabos e funcionou. E lavei louça preventimamente de novo. Estou me sentindo muito poderosa.

ócio criativo

Reparei que se organizar bem a louça ela cabe quase inteira na pia, o que dá uma aparência mais razoável à montanha de sujeira que me recuso a enfrentar (afinal só faltavam mais 3 dias, depois 2, agora só algumas horas pra Bete chegar).

Foi então que me ocorreu a idéia de um camuflador de bagunça. Seria uma aparato semelhante a uma banheira de bebê invertida, que eu acoplaria à pia pra esconder a louça suja (e afastar eventuais baratas) até que a Bete ou alguma boa alma se compadecesse de mim e desse fim à pouca vergonha:
Quando alguma emissora vai fazer o American Inventor no Brasil?

gata, você faz meu tipo

só dispensaria o guarda-sol ali atrás

dai-me forças

e a louça acumulou de novo. teve um exato ponto em que olhei pra ela, ela me olhou, e pensei: "desta vez você não me vence". é mais ou menos como aquele momento em que a gente sabe que se beber mais um gole passsa do pilequinho divertido para o porre vergonhoso. ela permanecia decente, sem nenhuma sujeira muito grudada, mais farelos de pão e copos, dava pra administrar. uma refeição a mais foi suficiente para transformá-la em uma montanha intrasponível. e agora, a grande dúvida: encarar ou esperar a Bete na próxima segunda?