Eu compro sabonete sabor azeitona porque é verde e combina com os acessórios do banheiro.
terça-feira, agosto 30, 2005
segunda-feira, agosto 29, 2005
Tudo a seu tempo
Depois de casar, comprei uma bicicleta.
Aguardarei novos dilemas pedalando na Redenção.
Postado por
Larissa
às
8/29/2005
|
quarta-feira, agosto 24, 2005
Psicologia infantil aplicada
Ele: Ah não! Ah não! A Bete usou minha camiseta da festa Milenium como pano!
Eu, reparando no estadinho da camiseta, suas mangas cortadas, a estamparia de alta qualidade e os dizeres "Realização: Husbu...raxo e A Rigor": Por que será, né?
Ele: Mas olha aqui, teve show dos Caras Legais*!
Eu: Ok, tem valor sentimental, então guarda bem guardadinho no armário e nunca mais usa, pra preservar.
Ele: Tá, guarda pra mim.
* Banda do Rodrigo em 98/99
Postado por
Larissa
às
8/24/2005
|
segunda-feira, agosto 22, 2005
Tim-tim
Não gosto de comprar nada pra casa que, caso venha a quebrar, me deixe muito triste. Neurose possivelmente motivada pela frustração de infância de não poder tocar em certos utensílios.
Quero que na minha casa tudo seja usado, mexido, aproveitado, nunca trancafiado.
Ontem fui presenteada com dois exemplares dessa coisa linda acima e na hora pensei "ai, isso vai me dar uma dor no peito se quebrar". O antídoto é usar para brindar bastante. Se quebrar, não vai ter sido em vão.
====
Fechemos o momento filosófico com uma frase de Luana Piovani: "Vão-se os anéis, ficam-se os dedos".
Postado por
Larissa
às
8/22/2005
|
quinta-feira, agosto 18, 2005
Insônia
Jamais vou esquecer um leitor que mandou o seguinte e-mail para o Terra: "Por favor, me digam o nome daquela música que é assim: ta ta na na na na ta ta na na". E a Marcela ainda adivinhou qual era.
Estou desde segunda-feira com uma música fofa do filme Be Cool na cabeça. É daquela cena do jogo de basquete, uma voz feminina canta "so kiss me..." e o telão mostra várias pessos na torcida se beijando.
Pensei que não ia encontrar, pois não tem na trilha sonora do filme e devem existir centenas de milhares de músicas com "kiss me" na letra.
Well, achei após um breve Google. A música se chama Kiss me mesmo, é do "Sixpence None The Richer" e tem na Rádio Terra. Abandonada e carente que estou, ouvirei no repeat até a síndica dizer chega.
Postado por
Larissa
às
8/18/2005
|
quarta-feira, agosto 17, 2005
Enlace
Procurando informações sobre um certo livro que o Rodrigo ganhou no jornal, achei uma lista com dezenas de frases pessimistas sobre o casamento. Depois de ler todas... sigo achando a junção de trapos uma ótima idéia e botando muita fé. Mas aí vai uma palhinha:
Escabrosas:
- Casamento é uma tediosa refeição, com a sobremesa no começo.
- O pavor da solidão é maior que o medo da escravidão: assim, nos casamos.
- As pessoas se casam por uma série de outras razões e com resultados variáveis. Mas se casar por amor é atrair uma inevitável tragédia. (James Branch Cabell*)
Engraçadinhas:
- Eu às vezes penso em casar – aí penso mais um pouco. (Noel Coward*)
- Se os homens agissem depois do casamento da maneira como agem durante o namoro, haveria menos divórcios – e mais falências (Frances Rodman*)
- Entrei para uma associação de casados anônimos. Quando me dá vontade de casar, eles me mandam uma mulher de roupão e rolinhos no cabelo, para me queimar a torrada. (Dick Martin*)
Confesso que gostei:
- Mulheres casadas e solteiras perdem muito tempo sentindo pena umas das outras.
* Não me responsabilizarei por eventuais equívocos sobre a autoria.
Postado por
Larissa
às
8/17/2005
|
domingo, agosto 14, 2005
quinta-feira, agosto 11, 2005
Método
Eu boto a cafeteira no fogo, vou ao quarto buscar o cesto de roupa suja, coloco dois pães na torradeira, seleciono a roupa e programo a lavadora. No momento em que eu ligo a máquina, os pães saltam e o café fica pronto. Adoro descobrir pequenas sincronicidades do dia-a-dia.
Postado por
Larissa
às
8/11/2005
|
segunda-feira, agosto 08, 2005
Bela tentativa...
... esse texto da revista Vida Simples de agosto. Mas ainda não me convenceram.
"A faxineira não veio e sua vontade é de correr para um hotel? Pois aprenda com a bagunça. "Ter que executar uma atividade exaustiva, estereotipada e desvalorizada pela sociedade como a faxina da casa pode ser uma oportunidade para trabalhar a humildade. Há muito o que aprender com um balde e uma vassoura", diz a escritora e conferencista americana Victoria Mooran. Segundo ela, cuidar da casa é uma atitude de amor e respeito por si mesmo. "Se nosso lar é uma extensão de nós, o empenho e o tempo que gastamos para transformá-lo num lugar que nos alimente e conforte mostram se achamos que merecemos esse esforço, diz ela.
Mas se você ainda está longe de ver o pano de chão como um professor, Fátima de Souza, 40 anos, diarista no Rio de Janeiro há 23, dá as dicas: "Se você se concentra no que está fazendo, em vez de pensar no quanto aquilo é chato ou pesado, descansa a mente dos problemas. Limpa a casa e a cabeça também, depois relaxa com tudo limpo". Fátima sugere que faxinar cantando ajuda a liberar sentimentos fortes, como raiva ou baixo-astral. "É psicologia grátis", diz ela, com o pano de pó na mão." Por Fernanda Dannemann.
Postado por
Larissa
às
8/08/2005
|
domingo, agosto 07, 2005
Almost desperate
Talvez eu esteja apenas querendo me enganar, mas, se Bete optou por tirar 20 dias de férias, em vez de 30, é possível que ela apareça por aqui amanhã.
Como disse meu amigo e new-blogueiro Leo, o pior cego é o Jatobá.
====
Nunca assisti ao seriado que inspirou este post, mas morro de curiosidade. Agora, com canal Sony em casa, já tenho planos para as noites de domingo. Adorei a lojinha do site do programa, em especial este item.
Postado por
Larissa
às
8/07/2005
|
quinta-feira, agosto 04, 2005
Antena 1
Ando dando sopa. Deixei uma embalagem de chocolate aberta. O lixo é recolhido com freqüência abaixo das normas da ABNT. A louça acumula na pia. Bete de férias, eu trabalhando e dormindo demais.
Deus não tem o menor motivo para me poupar, e sinto que o momento se aproxima.
Mas eu simplesmente não estou preparada para ver uma barata no meu apartamento.
Muttley, faça alguma coisa.
Postado por
Larissa
às
8/04/2005
|
terça-feira, agosto 02, 2005
Desculpe o auê
Depois do episódio dos dois pneus furados no mesmo dia, fiquei um pouco receosa de falar dos meus vizinhos. Mas com a hipótese de sabotagem afastada (parece que o ventil de um estava solto, e o outro furou mesmo), me sinto à vontade novamente.
A velhinha da frente está sempre cercada de gente. Se não são os netos que vêm almoçar, é a irmã quase igual que às vezes abre a porta, ou são conversas por telefone. E ela adora falar. E ela fala alto, como convém às velhinhas. E quando é por telefone, é ainda mais alto.
Estava na cozinha esses dias quando ouvi ares de uma conversa inflamada vinda do apartamento da frente. Mil hipóteses. São herdeiros que exploram a velhinha, querem levá-la a um asilo, ela se defende, esperneia, esbraveja - e fala cada vez mais alto no telefone. Sinto vontade de saber o que se passa, quem sabe ela precise de ajuda e eu tenho não só um, mas dois primos advogados.
Finjo estender roupa enquanto a conversa fica cada vez mais agressiva. Agora são berros, mas não consigo distingüir nada. Boto a cabeça pra fora e finalmente ouço.
- "E assim o feijão fica com caldo bem grossinho!"
Juro. E ainda teve gente que me mandou pedir receita pra vizinha. Eu, hein.
Postado por
Larissa
às
8/02/2005
|