Sei que não se deve ir ao supermercado com fome. Mas o fato de não ter almoçado, somado ao pedido da minha dentista para que eu ficasse uma hora sem comer nada tornou o impulso incontrolável. Também porque deixei o carro no estacionamento do supermercado enquanto estava na dentista e resolvi comprar alguma coisinha para não ficar chato.
Acabei enchendo o carrinho com tudo o que me parecia interessante comer assim que possível e nas horas seguintes.
Comecei com dois caquis. A chuva e o frio fizeram com que o pinhão se tornasse uma opção irresistível. Mas ia demorar para cozinhar (e talvez não desse certo), e o caqui não dava sustança. Resolvi comprar uns frios para fazer um sanduíche com a baguete de leite fantástica do Ecoposto que eu tinha em casa. Dormida, mas ainda fantástica. Muzzarela, chester e pastrame (em homenagem ao meu pai). Molho de tomate, porque é sempre bom ter, mel, porque eu estava há horas para comprar, requeijão, porque acabou. Daí lembrei que era hora de começar um regime e resolvi levar umas barrinhas de cereais.
Pra arrematar, uma revista, porque o Rodrigo viajou e eu teria que enfrentar minha primeira noite sozinha no apartamento.
segunda-feira, abril 25, 2005
Bruta ansiedade
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Larissa
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4/25/2005
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domingo, abril 24, 2005
Eu mereço
Sábado, 19 de março de 2005: antes de uma excursão a Osório, eu, Mirella e Solon compramos ingredientes para uma macarronada. Ele exige cebolas roxas. Dilema: cebolas roxas são muito superiores, diz o cozinheiro, mas só eram vendidas em embalagens com seis unidades. Tudo bem, falei. O que sobrar levo pra casa.
Quarta, 20 de abril de 2005: eu e o Rodrigo no supermercado. Comento: "Que fim será que levaram aquelas cebolas de Osório? Acho que acabei deixando lá." Rodrigo: "Hum". Levo pra casa duas unidades. Brancas.
Sábado, 23 de abril de 2005: ao pegar uma sacola plástica para trocar o lixo, avisto algo estranho na fruteira. Uma sacola com o que parecia ser um cacho de uvas amassado dentro. Peço para o Rodrigo ver o que é. Ele hesita. Eu tento lembrar se tenho luvas em algum lugar. Pego a sacola com as pontas dos dedos, abro e lá estão elas, ou o que sobrou delas: uma pasta marrom-arroxeada cujo cheiro insuportável logo toma conta da cozinha.
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Larissa
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4/24/2005
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sexta-feira, abril 22, 2005
rrooooooooooonc
Eu odeio acordar cedo. Trabalhei mais de um ano às 7h e nunca me adaptei. Sofro. Mas cultivei alguns hábitos atenuantes.
Nada como colocar o despertador para tocar meia hora antes do necessário e usar a soneca de cinco em cinco minutos até o último momento em que não há alternativa senão levantar. Se for preciso realmente acordar, nada como tomar banho, me vestir e voltar para a cama, inclusive de sapatos, até a hora em que realmente for preciso sair de casa - devidamente programada no despertador. Quando dá fome, prefiro tomar o café embaixo das cobertas.
Quando não se é mais dona exclusiva de seu quarto, é preciso negociar. Como vem aí uma nova temporada madrugando, entramos em um acordo: o despertador pode tocar três vezes por manhã, e mastigar torradas na cama está proibido. Pra mim, tá justo.
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Larissa
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4/22/2005
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sexta-feira, abril 15, 2005
segunda-feira, abril 11, 2005
Feijoada completa
Quando eu crescer eu não faço questão de saber fazer feijão, mas quero aprender a receber como Maíra, Isa e dona Iracema, que ofereceram uma feijoada fantástica e cheia de charme (vide as fitinhas do Bonfim juntando os talheres). Minha mãe também é craque nisso, então é possível que eu tenha chances.
Outras coisas que eu quero aprender (um dia):
- Costurar: além de terapêutico, é bom ter uma alternativa para quando não houver fita crepe por perto e eu precisar fazer uma bainha;
- Tirar manchas: aguardem para breve o teste definitivo do novo Tira Manchas Multi Uso VANISH Poder O2;
- Cheesecake do Gallas (ou do Träsel). Quem provou, recomenda. Dizem que é relativamente fácil, mas preciso adquirir uma batedeira ou mixer antes;
- Molho branco e quatro queijos da Simone (ou outra receita que sempre dê certo);
- Limpar banheiro: necessário, a não ser que a minha sorte com diaristas mude;
- Manusear uma furadeira: vai que eu PRECISE pendurar algo e não tenha um homem por perto;
Coisas que não faço a menor questão de aprender:
- Passar roupa;
- Fazer arroz (viva o Uncle Bens de saquinho);
- Manusear uma furadeira: pensando bem, sempre posso esperar ter um homem por perto;
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Larissa
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4/11/2005
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sexta-feira, abril 08, 2005
pé de pato bangalô treiz veiz
Depois de quase um mês procurando uma faxineira (obrigada pelas dicas), estava aguardando ansiosa a vinda da Bete hoje de manhã. Ontem, ela me ligou avisando que não vinha. O filho foi atropelado. Aparentemente está tudo bem, mas precisava fazer uns exames.
- Larissa, agüenta mais um pouco que semana que vem tô lá!
Senti firmeza com ela. Uma coisa assim de pele via telefone. Fica tranqüila, Bete, que tudo vai dar certo. Enquanto isso, acesso ao apartamento fechado a visitantes!
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Dado alarmante: o consumo de gasolina do carro do Rodrigo caiu de 12 km/L para 10 km/L desde que comecei a usá-lo.
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Larissa
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4/08/2005
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quinta-feira, abril 07, 2005
segunda-feira, abril 04, 2005
Cigarra
O verão foi embora e as minhas roupas de frio ainda estão todas na casa da minha mãe. Isso porque toda vez que posso sair e comprar um armário, eu acabo preferindo ficar em casa e dormir.
O fato é que perdeu a graça entrar em 28 lojas atrás de um móvel. Como não temos tempo durante a semana e no fim de semana de folga não queremos fazer nada que não seja bom, eu posso passar o inverno sobrepondo blusas e camisetas, ou empilhando roupas no chão.
Na próxima sexta começa aqui em casa a Bete, faxineira do Tião. Se der certo, a segunda opção até que não será de todo ruim.
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Larissa
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4/04/2005
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sábado, abril 02, 2005
Mal-acostumada
Achei que com uma taça de vinho, um pedaço de chocolate e uma revista encontraria a felicidade, mas ainda preciso de um filé mignon e um cobertor de orelha.
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Larissa
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4/02/2005
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