Sábado, 19 de março de 2005: antes de uma excursão a Osório, eu, Mirella e Solon compramos ingredientes para uma macarronada. Ele exige cebolas roxas. Dilema: cebolas roxas são muito superiores, diz o cozinheiro, mas só eram vendidas em embalagens com seis unidades. Tudo bem, falei. O que sobrar levo pra casa.
Quarta, 20 de abril de 2005: eu e o Rodrigo no supermercado. Comento: "Que fim será que levaram aquelas cebolas de Osório? Acho que acabei deixando lá." Rodrigo: "Hum". Levo pra casa duas unidades. Brancas.
Sábado, 23 de abril de 2005: ao pegar uma sacola plástica para trocar o lixo, avisto algo estranho na fruteira. Uma sacola com o que parecia ser um cacho de uvas amassado dentro. Peço para o Rodrigo ver o que é. Ele hesita. Eu tento lembrar se tenho luvas em algum lugar. Pego a sacola com as pontas dos dedos, abro e lá estão elas, ou o que sobrou delas: uma pasta marrom-arroxeada cujo cheiro insuportável logo toma conta da cozinha.
domingo, abril 24, 2005
Eu mereço
Postado por Larissa às 4/24/2005
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